1 – Crónica
No final de tarde desta Quarta o FC Porto deslocou-se ao
terreno do Estoril, para disputar a segunda parte do jogo da 18ª jornada da
Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-3.
Na primeira parte deste jogo Sérgio Conceição apostou num
onze composto por: José Sá; Maxi, Filipe, Reyes e Alex Telles; Danilo, Herrera
e Layun; Ricardo Pereira, Aboubakar e Marega. No entanto, devido a várias circunstâncias,
para esta segunda parte o treinador portista teve de realizar alterações no
onze, apostando em Casillas; Maxi, Filipe, Marcano e Alex Telles; Herrera e
Sérgio Oliveira; Corona, Marega, Soares e Brahimi.
Uma vez que houve um espaço temporal mais ou menos alargado
entre a primeira parte e a segunda, parece-me necessário recordar o que se
passou na primeira parte deste jogo. O Estoril entrou em campo determinado a
complicar a estratégia do FC Porto. Complicou tanto que o primeiro remate dos
portistas apenas aconteceu ao minuto 15, Mas Marega não foi feliz. Quem foi
feliz foi o Estoril que ao minuto 17, colocou-se em vantagem. Aboubakar, Marega
ou Reyes tiveram nos pés a hipótese de repor o empate no marcador, contudo, a
pontaria não estava afinada. Verdade seja aqui escrita, o Estoril também podia
ter ampliado a vantagem. E assim chegou o intervalo.
O FC Porto entrou no segundo tempo sabendo que uma vitória
alargaria a vantagem para os mais diretos perseguidores: Benfica e Sporting.
Para tal era necessário dar a volta a um resultado desfavorável. E os Dragões
entraram com toda a vontade de marcar o mais rápido possível. Herrera podia ter
empatado o marcador logo nos primeiros minutos, no entanto, o guarda-redes adversário
não o permitiu. Foi Alex Telles quem empatou a partida ao minuto 53. Com o empate
alcançado, era necessário agora chegar à vantagem. E ela surgiu pouco depois.
Ao minuto 59 Soares colocou os Dragões em vantagem. E o mesmo Soares aumentou a
vantagem ao minuto 67. O Estoril tentou esboçar uma reação, contudo Casillas
não o permitiu.
Com este resultado o FC Porto soma 61 pontos e passa a
liderar a tabela classificativa com 5 pontos a mais que os adversários.
2 - Análise
Nunca a expressão: o jogo teve duas partes destintas fez tanto
sentido. Isto porque cada uma das partes teve caraterísticas e protagonistas diferentes.
O primeiro tempo não foi fácil,. Até ao intervalo o Estoril conseguiu,
primeiro, colocar em campo a sua estratégia de jogo, impedindo que os Dragões
jogassem como gostam. Para além disso, notou-se a falta de Brahimi, ou de um
construtor de jogo… O Estoril acabou por colocar-se em vantagem. e o FC Porto
foi incapaz de ser eficaz no ataque, apesar de ter beneficiado de algumas
ocasiões de golo. Em suma, o FC Porto não estava a realizar um bom jogo. O
segundo tempo foi o inverso. Os Dragões entraram decididos a marcar o mais
rápido possível para alcançarem o objetivo de dar a volta ao resultado. E Alex
Telles – que a lesão não seja tão grave – e Soares contribuíram ativamente para
alcançar essa tão importante vitória com os seus golos. A equipa esteve melhor
hoje, muito decidida, inteligente, competente, concentrada, empenhada, unida,
sólida, solidária e eficaz. Em suma, o FC Porto voltou ao Estoril com um
objetivo muito concreto definido: dar a volta ao resultado e agarrar os três
pontos e esse objetivo foi cumprido da melhor forma. Vamos Porto que Domingo há
mais um jogo difícil para disputar!
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