Nesta fase da época e numa altura em que fechou o mercado de
inverno – escrevi sobre este tema no post anterior - Não consigo deixar de
fazer uma breve análise, abordando um tema que, de facto, preocupa-me.
Refiro-me a questão da gestão de esforço dos jogadores mais utilizados.
É mais ou menos claro para qualquer adepto do FC Porto, mais
ou menos atento aos jogos, que há jogadores cansados. Porquê? Porque tem jogado
muito. Refiro-me, concretamente a Alex Telles, Marcano, Herrera, Marega,
Aboubakar e Brahimi. Sim, há casos, sobretudo no que se refere ao trio de
ataque dos Dragões, que de facto, não é fácil substituí-los com a garantia que
com essa alteração não se perde algo importante para a equipa. Mas agora,
sobretudo no caso de Marega e Aboubakar, há mais opções e assim dará para gerir
o esforço dos dois goleadores da equipa. Infelizmente não há génios tipo
Brahimi a bom preço e disponíveis para assinar pelos portistas, mas talvez seja
possível arranjar alguma solução. Talvez Otávio – recuperado de lesão – possa
ser uma alternativa, ou quem sabe Paulinho. Nenhum deles é o argelino, é certo,
mas a verdade é que Brahimi precisa de algum descanso, porque está,
notoriamente, cansado e cansado não consegue ser útil para a equipa.
Mas honestamente, a situação que mais me preocupa é a de
Alex Telles. O lateral esquerdo tem sido sempre opção – num breve esforço de
memória, não consegui lembrar-me de um jogo que o brasileiro não tenha jogado –
e isso, mais cedo ou mais tarde, vai pesar. Não percebo, por isso, a opção de
emprestar Layun, quando este é, supostamente, a alternativa para defesa
esquerdo.
É preciso prevenir lesões – sei que não estou a dar nenhuma
novidade – e para isso é necessário haver um natural descanso, porque os
jogadores são homens, não máquinas. Vem aí muitos jogos e jogos importantes,
por isso este é um tema que me preocupa. E preocupa-me, sobretudo, por perceber
que nos últimos jogos o rendimento da equipa foi diferente. Mas também estou
certa que Sérgio Conceição, que acredito que esteja muito atento a estas situações
– se para nós portistas é óbvio, muito mais será para ele – saberá como gerir o
esforço dos atletas, antes que surjam mais lesões.
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