1 – Crónica
No final de tarde deste domingo o FC Porto recebeu o Rio
Ave, em jogo a contar para a 23ª jornada da Liga. No final do encontro
verificou-se a vitória dos Dragões por 5-0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Casillas; Maxi, Marcano, Filipe e Alex Telles; Herrera e Sérgio Oliveira; Brahimi,
Marega, Soares e Corona.
O FC Porto entrou muito bem em jogo, ativando o marcador no
primeiro remate feito à baliza, ao minuto 2, por intermédio de Sérgio Oliveira.
Ao minuto 22, Soares ampliou a vantagem azul e branca no marcador. E, ao minuto
34, num lance em que Marega interveio, um defesa vila-condense aumentou a vantagem
portista, ao colocar a bola na própria baliza. Brahimi tentou fazer o gosto ao
pé, mas a bola foi à barra. Herrera também quis tentar, mas viu o guarda-redes
adversário não permitiu mais festejos no primeiro tempo.
O Rio Ave pareceu entrar no segundo tempo com vontade de
reduzir a desvantagem. Nesse período Alex Telles, primeiro e Casillas, depois,
não permitiram qualquer reação, no caso do espanhol, foi chamado a intervir por
duas vezes. Mas foi o FC Porto quem voltou a marcar, mesmo depois de baixar o
ritmo de jogo, foi ao minuto 72, que Marega colocou os Dragões a vencer por 4.
E, por fim, ao minuto 85, Soares fez o 5º golo da noite, com o senhor árbitro a
demorar algum tempo para tomar uma decisão, porque precisou da ajuda do vídeoárbitro.
Com esta vitória o FC Porto soma 58 pontos e está no
primeiro lugar da Liga.
2 – Análise
Foi o regresso do campeonato depois da difícil derrota
caseira para a Liga dos Campeões e, mesmo involuntariamente, havia a expetativa
de perceber como ia a equipa reagir. E reagiu muito bem. Não se esperavam
facilidades, não as houve certamente, o que aconteceu foi que o FC Porto fez
com que o jogo fosse fácil. Não se podia pedir melhor entrada em jogo e, ao
longo da primeira parte os golos foram surgindo. Ao intervalo sobrava a
sensação que a vitória não ia fugir. Mas o FC Porto não deixou essa ideia
instalar-se e no segundo tempo surgiram mais dois golos. Foi, de facto, a
melhor resposta que a equipa podia dar, mostrando que reagiu da melhor forma a
uma dura e difícil derrota. Foi uma exibição interessante, pautada por uma espécie
de mistura entre a eficácia no ataque – hoje correu quase tudo bem na frente –
e a gestão do ritmo do jogo, sem com isso perder o controlo. Destaco Sérgio
Oliveira, Soares e Marega pelos golos; e não podia passar ao lado de um facto
importante do jogo: o regresso de Casillas à baliza portista em jogos do
campeonato. Não quero com isto alimentar uma espécie de discussão, mas confesso
que fiquei satisfeita com o regresso do espanhol à baliza. Não quero com isto
dizer que José Sá é mau guarda-redes, ou que esteve mal nos jogos que defendeu
as redes portistas, até percebo que seja preciso que ele jogue para crescer. O ideal
seria alternar os dois, assim Casillas tinha oportunidade de jogar mais e Sá de
crescer mais.
Em suma, o FC Porto venceu de forma justa e inequívoca um
adversário difícil que os Dragões trataram de fazer parecer fácil. Na quarta
segue-se a segunda parte do jogo no Estoril. Vamos Porto!
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