1 – Crónica
Na noite desta segunda o FC Porto recebeu o Marítimo, em jogo
a contar para a 15ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a
vitória dos Dragões por 3-1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por José Sá; Maxi, Reyes, Marcano e Alex Telles; Danilo, Herrera e Brahimi;
Ricardo Pereira, Aboubakar e Marega.
Ambas as equipas entraram em campo com dois objetivos bem
definidos: o FC Porto com vontade de atacar e o Marítimo com o objetivo de
defender. Os Dragões procuraram, pacientemente, derrubar a muralha estrategicamente
montada pelos insolares para defender a baliza. De nada adiantava o treinador
do Marítimo pedir à equipa para subir, quando quem tinha a bola era o FC Porto
e procurava atacar permanentemente, sem contudo, conseguirem lá chegar com
sucesso. Até que ao minuto 19, Reyes ativou o marcador. Pouco depois, minuto 26
na primeira, e única ocasião de golo de que o Marítimo dispôs, chegou o empate.
O FC Porto tentou reagir. entretanto os madeirenses ficaram reduzidos a 10 e o
FC Porto aproveitou a desorganização para conseguir chegar com mais facilidade
à baliza contrária e assim desfazer o empate, por intermédio de Marega, pouco
antes do intervalo. Antes, Marcano ficou perto do golo.
No segundo tempo os Dragões limitaram-se a gerir, controlar
e dominar o jogo, não permitindo que o Marítimo pensasse em aproximar-se da
baliza à guarda de José Sá, algo que de facto, nunca tentaram fazer no segundo
tempo. Do outro lado do campo, as tentativas de aproximação à baliza
maritimista foram acontecendo e ao minuto 78, Marega fixou o resultado final nos
3-1.
Com este resultado o FC Porto soma 39 pontos e está na
liderança do campeonato, em igualdade pontual com o Sporting.
2 – Análise
Não se esperava um jogo fácil e, de facto não seria, caso o
FC Porto não tivesse transformado as dificuldades em facilidades. O Marítimo
veio ao Dragão com uma única estratégia: defender, defender, defender e
aproveitar alguma bola perdida para fazer, nem que fosse, um golo. Já a
estratégia portista implicava procurar o golo para vencer o jogo. E, portanto,
foi assim o jogo: os Dragões a atacar e os madeirenses a defender. Os golos
foram surgindo e o FC Porto acabou por somar os três pontos de forma justa e
inequívoca. Abro aqui um parêntises para deixar uma pequena reflexão: taticamente
pode ser extraordinário uma equipa montar uma estratégia completamente defensiva
– o chamado autocarro e atrelado à frente da baliza – mas para mim isso não tem
nada de futebol interessante, prefiro mil vezes que uma equipa venha ao Dragão
jogar olhos nos olhos, disputando o jogo pelo jogo; o futebol assim é,
claramente, mais interessante e competitivo.
Em suma, o FC Porto fez o que tinha a fazer após Benfica e Sporting
já terem somado os três pontos: venceu e recolocou-se no primeiro lugar, onde vai
passar o Natal. O Campeonato regressa em Janeiro, segue-se antes do final do
Ano a Taça da Liga. Vamos Porto!
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