terça-feira, 24 de outubro de 2017

Crónica e Análise: FC Porto 0 – Leixões 0



1 – Crónica

No início de noite desta terça o FC Porto recebeu o Leixões, em jogo a contar para a 1ª jornada da fase de grupos, grupo D, da Taça da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por José Sá; Maxi, Filipe, Reyes e Layun; André André, Óliver e Otávio; Galeno, Aboubakar e Hernâni.
O Leixões apresentou-se no Estádio do Dragão com uma estratégia bem definida: uma defesa assertiva e a jogar sem medo em todo o campo. O FC Porto, por seu lado, não foi capaz de contrariar esta postura do adversário. Numa das poucas ocasiões que conseguiu chegar perto da baliza dos de Matozinhos, minuto 13, Galeno atirou por cima. Do outro lado do campo o Leixões, apesar das tentativas de procurar chegar ao ataque, por uma vez criou relativo perigo, minuto 37, com a bola a passar ao lado da baliza hoje à guarda de José Sá.
O FC Porto entrou no segundo tempo decidido a alterar o rumo do jogo, contudo, a vontade dos Dragões não chegou para derrubar a estratégia dos de Matozinhos. Sérgio Conceição recorreu a três jogadores habituais titulares e que hoje estavam no banco: Corona, Marega e Brahimi. Naturalmente com as alterações a pressão aumentou, no entanto, o golo não apareceu, apesar de Reyes e Marega terem ficado perto de o conseguir.
Com este empate o FC Porto soma 1 ponto na classificação do grupo D, tal como Paços de Ferreira e Rio Ave, sendo que os pacenses já tem dois jogos realizados; o trio segue em perseguição ao Leixões que soma 4 pontos.

2 – Análise

Este era um jogo para a competição menos apetecível do panorama nacional, contudo, era para ganhar, como sempre que o FC Porto entra em campo. Tendo em conta as prestações dos matosinhenses na II Liga, não se esperava um jogo fácil, mas esperava-se que os comandados de Sérgio Conceição tratassem de transformar as dificuldades em facilidades. Mas infelizmente não foi isso que se passou. Como já era esperado, Sérgio Conceição promoveu naturais alterações no onze inicial, procurando assim dar minutos a jogadores que tem jogado menos. Não gostei do jogo, principalmente do primeiro tempo, onde faltou sobretudo velocidade ao ataque portista. O segundo tempo, sobretudo depois das entradas de Corona, Marega e Brahimi, a equipa melhorou, mas ficou a faltar o golo. O Leixões fez o que tinha a fazer, procurou contrariar ao máximo as investidas do ataque portista e conseguiu-o.
Em suma, o FC Porto não venceu este jogo, porque não foi capaz de fazer o golo.





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