1 – Crónica
No início de noite desta terça o FC Porto recebeu o Leixões,
em jogo a contar para a 1ª jornada da fase de grupos, grupo D, da Taça da Liga.
No final do encontro verificou-se um empate a 0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por José Sá; Maxi, Filipe, Reyes e Layun; André André, Óliver e Otávio; Galeno,
Aboubakar e Hernâni.
O Leixões apresentou-se no Estádio do Dragão com uma estratégia
bem definida: uma defesa assertiva e a jogar sem medo em todo o campo. O FC
Porto, por seu lado, não foi capaz de contrariar esta postura do adversário.
Numa das poucas ocasiões que conseguiu chegar perto da baliza dos de Matozinhos,
minuto 13, Galeno atirou por cima. Do outro lado do campo o Leixões, apesar das
tentativas de procurar chegar ao ataque, por uma vez criou relativo perigo,
minuto 37, com a bola a passar ao lado da baliza hoje à guarda de José Sá.
O FC Porto entrou no segundo tempo decidido a alterar o rumo
do jogo, contudo, a vontade dos Dragões não chegou para derrubar a estratégia dos
de Matozinhos. Sérgio Conceição recorreu a três jogadores habituais titulares e
que hoje estavam no banco: Corona, Marega e Brahimi. Naturalmente com as
alterações a pressão aumentou, no entanto, o golo não apareceu, apesar de Reyes
e Marega terem ficado perto de o conseguir.
Com este empate o FC Porto soma 1 ponto na classificação do
grupo D, tal como Paços de Ferreira e Rio Ave, sendo que os pacenses já tem
dois jogos realizados; o trio segue em perseguição ao Leixões que soma 4 pontos.
2 – Análise
Este era um jogo para a competição menos apetecível do
panorama nacional, contudo, era para ganhar, como sempre que o FC Porto entra
em campo. Tendo em conta as prestações dos matosinhenses na II Liga, não se
esperava um jogo fácil, mas esperava-se que os comandados de Sérgio Conceição
tratassem de transformar as dificuldades em facilidades. Mas infelizmente não
foi isso que se passou. Como já era esperado, Sérgio Conceição promoveu naturais
alterações no onze inicial, procurando assim dar minutos a jogadores que tem
jogado menos. Não gostei do jogo, principalmente do primeiro tempo, onde faltou
sobretudo velocidade ao ataque portista. O segundo tempo, sobretudo depois das
entradas de Corona, Marega e Brahimi, a equipa melhorou, mas ficou a faltar o
golo. O Leixões fez o que tinha a fazer, procurou contrariar ao máximo as
investidas do ataque portista e conseguiu-o.
Em suma, o FC Porto não venceu este jogo, porque não foi
capaz de fazer o golo.
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