1 – Crónica
No início de noite desta quarta o FC Porto deslocou-se ao
terreno do Feirense, em jogo a contar para a 16ª jornada da Liga. No final do
encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-2.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por: José Sá; Ricardo Pereira, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, André
André e Brahimi; Corona, Aboubakar e Marega.
O FC Porto entrou em campo decidido a procurar chegar ao
golo, mas pela frente apanhou uma defesa organizada e teve dificuldades. Até
que ao minuto 22, Aboubakar ativou o marcador. No entanto, essa vantagem durou
pouco. Ao minuto 26, o Feirense repôs a igualdade no marcador. Os da Feira
dificultaram mais ainda a tarefa ofensiva dos portistas, razão pela qual o
empate permaneceu até ao intervalo.
Pouco depois do início do segundo tempo, Sérgio Conceição
optou por retirar André André do campo e colocar no seu lugar Óliver. O FC
Porto dominava o jogo, contudo, não conseguia chegar com perigo à ária do
Feirense, muito por causa da organização defensiva destes. Ao minuto 76, Filipe,
na sequência de um canto, colocou os Dragões em vantagem. Pouco mais tarde,
minuto 83, Filipe foi expulso por acumulação de amarelos. O senhor árbitro quis
ser protagonista num role de situações e dessa forma inclinou o campo.
Com este resultado o FC Porto soma 42 pontos e está no
primeiro lugar da Liga, com 2 pontos a mais com o Sporting, por força do empate
no clássico.
2 – Análise
Para que o resultado do jogo entre Benfica e Sporting fosse
aproveitado em beneficio do FC Porto, os Dragões só tinham uma coisa a fazer,
vencer. Não se esperava um jogo fácil e, de facto, não o foi. Mas se já não
seria fácil contra 11, com o campo a inclinar tanto que passaram a ser 14
adversários (mais os do vídeo árbitro de certeza) a tarefa complicou-se mais
ainda. Por isso aplaudo a decisão do FC Porto de não comparecer nem nas
entrevistas rápidas, nem na conferência de imprensa. Se sabemos que falar de
cabeça quente, por muita razão que se tenha, vai dar erro, no sentido que vão surgir
castigos, o melhor é não falar. Entretanto já se sabe que “o FC Porto vai
enviar esta quinta-feira uma exposição ao Conselho de Arbitragem da Federação
Portuguesa de Futebol sobre o trabalho da equipa liderada por Fábio Veríssimo
no” jogo desta noite. Mas analisemos o jogo jogado nas quatro linhas. O Feirense
utilizou as armas que tinha, apostou em defender-se ao máximo, procurando assim
contrariar a estratégia portista. O FC Porto, por seu lado, procurou apostar no
ataque, de modo a resolver o jogo. De facto os Dragões, com dificuldade,
chegaram ao golo, mas o empate chegou depressa. Não foi um jogo fantástico, mas
a verdade é que os portistas fizeram o que podiam para agarrar a vitória, mesmo
com todos os contratempos. E conseguiram. E isso foi o mais importante. Foi uma
equipa guerreira e determinada, sem ser brilhante; foi uma equipa unida, sem cair
no erro de reagir à roubalheira em campo; foi uma equipa sólida e solidária,
com o objetivo máximo de conseguir a vitória; a equipa foi tudo isto contra tudo
e contra todos.
Em suma, o FC Porto fez o que tinha a fazer, somou três
pontos e, por causa do resultado do clássico, os Dragões voltam a liderança
isolada na tabela. No domingo há mais. Vamos Porto!
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