sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Crónica e Análise: Desportivo de Chaves 0 – FC Porto 0 – 3-2



FC Porto Tropeça nas Grandes Penalidades e Cai aos pés do Desportivo de Chaves

No início de noite desta Sexta o FC Porto deslocou-se ao terreno do Desportivo de Chaves, em jogo a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal. No final do encontro verificou-se um empate a 0, o que fez com que o jogo fosse decidido nas grandes penalidades onde o Chaves acabou por vencer por 3-2.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto por José Sá; Maxi, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, André André e Otávio; Diogo Jota, André Silva e Varela.
Ambas as equipas entraram em jogo decididas a impor um ritmo alto. E o primeiro lance de perigo pertenceu ao desportivo de Chaves, em que a bola passou perto do poste da baliza hoje à guarda de José Sá. O FC Porto procurou responder, no entanto, encontrou uma densa muralha defensiva, pelo que a melhor solução encontrada pelos Dragões para criar perigo foi através de remates de meia distância. Otávio, quando conseguiu entrar na área contrária, rematou à baliza, tentando um chapéu ao guarda-redes, que não foi bem sucedido. Já perto do intervalo surgiu a primeira grande penalidade que ficou por assinalar a favor do FC Porto, quando André Silva, que estava em boa posição para alvejar a baliza adversária, foi agarrado pelo adversário.
No segundo tempo o FC Porto procurou circular mais a bola e rematar mais a baliza. André Silva obrigou o guarda-redes a travar um remate seu. Seguiu-se um remate de André André que foi travado pela barra da baliza. Na tentativa de ganhar mais presença na área adversária, Nuno fez entrar Depoitre. Já nos minutos finais foi Danilo e Jota a estar perto do golo.
No prolongamento o FC Porto continuou a pressionar, com Depoitre a ficar perto do golo, não fosse a bola ter passado pouco ao lado do poste. Antes, ao minuto 96 e 104, os Dragões viram duas grandes penalidades ficarem por assinalar por lances cortados com os braços.
Permanecendo o nulo no marcador a decisão foi atirada para as grandes Penalidades, i aí o Chaves foi mais feliz.
O FC Porto dominou o encontro, pressionou o adversário, criou situações de perigo, mas não conseguiu, mais uma vez, ser eficaz. O Desportivo de Chaves fez o que lhe competia, defender-se, fechando ao máximo os caminhos para a sua baliza, aproveitando para sair em contra-ataque quando conseguia. Os Dragões procuraram chegar ao golo, mas a bola acabava por esbarrar na barreira defensiva, ou na barra da baliza, ou no guarda-redes. Nuno colocou, e quanto a mim bem, Depoitre e Layun a apoiar André Silva e Diogo Jota no ataque. E no final do segundo tempo e durante o prolongamento o FC Porto intensificou a preção, mas claramente faltou o golo. Depois veio a lutaria das grandes penalidades onde o Desportivo de Chaves foi feliz e o FC Porto viu um dos seus objetivos ficar pelo caminho.
Sim, é verdade que a responsabilidade do jogo ter ido para as grandes penalidades é do FC Porto, porque não conseguiu ser eficaz, mas também não deixa de ser verdade que o senhor do apito deixou por marcar três grandes penalidades a favor dos azuis e brancos, duas delas já no prolongamento - são mais três a juntar à lista. Quando é que isto vai terminar?
Em suma, foi um desfecho injusto para a equipa que mais fez por merecer ganhar o jogo, ainda que nem sempre jogando da melhor forma. Agora é hora de lamber as feridas, limpar as lágrimas, levantar-se e olhar para o próximo jogo, que é já na Terça, em Copenhaga.




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