1ª Nota:
O que tem em comum os jogos Tondela x FC Porto, Vitória de
Setúbal x FC Porto; para o campeonato e o Desportivo de Chaves x FC Porto para
a Taça de Portugal? Vejamos. Três jogos em que o FC Porto jogou fora de casa,
três jogos em que teve muita dificuldade em jogar frente a adversários muito
fechados, três jogos em que não conseguiu ser eficaz, três jogos em que empatou
a 0. Em dois deles perdeu 6 importantes pontos que, neste momento, fariam
diferença nas contas do campeonato, e no outro foi eliminado de uma prova que
tinha como objetivo conquistar. Sim, também é verdade que nos três jogos foi
prejudicado por erros de arbitragem que podiam, ou não, ter feito toda a diferença
no resultado final.
A conclusão que Eu retiro ao comparar estes três jogos é
que: o FC Porto tem, urgentemente, de resolver o problema da eficácia, antes
que seja demasiado tarde e que se prejudique ainda mais por não conseguir
marcar. É que adversários que jogam fechados e fechadinhos é o que não falta
nesse campeonato. E pelo que já se percebeu equipas de arbitragem que querem
assumir o papel de adversários também não vão faltar…
2ª Nota:
Olhando para o onze que iniciou o jogo em Chaves, não é difícil
perceber que Nuno optou por jogadores que: I não tivessem tido jogos nas
seleções; II que tivessem jogado a uma semana – caso do André Silva – ou que
nem tivessem sido utilizados – caso de Jota ou Danilo – a exceção a esta
equação foi Maxi. Depois no decorrer do jogo apostou em Depoitre, algo que foi
referido, e bem, que deveria ter feito em Setúbal. Que culpa tem o treinador se
o Belga não conseguiu ser eficaz, nem na grande penalidade?
No post de antevisão tinha apostado num onze completamente
diferente, pensando na possibilidade de dar minutos aos menos utilizados e
destes poderem mostrar ao treinador que podia contar com eles. No entanto, tendo
em conta o onze que Nuno apresentou, sinceramente, A única coisa que eu faria
de diferente era colocar em campo Brahimi no lugar de Varela e não sei se teria
retirado André André do jogo. Mas claro, hoje é fácil fazer tal exercício e é
verdade que só Nuno tem os dados todos e sabe porque fez entrar Evandro para o
lugar de André André.
3ª Nota
Todos nós gostaríamos muito que o FC Porto jogasse sempre da
forma como jogou frente ao Benfica, com a eficácia que teve frente ao Nacional.
Mas também sabemos que nem sempre tal é possível. Por mim, desde que não falte
atitude e que a equipa vença os jogos, não exijo sempre exibições fantásticas.
O que não se pode admitir é que o FC Porto tenha de jogar contra 14, como se
estivesse a jogar contra 11.
Já vi comentários de portistas a dizer que não podemos
justificar o mau resultado com os erros de arbitragem. Mas não é disso que se
trata. É verdade que o FC Porto não esteve bem em jogo ontem, mas não podemos
tapar o sol com a peneira e simplesmente fingir que o senhor do apito não teve
influência no jogo, porque teve. Foram três grandes penalidades não
assinaladas, não foi um fora de jogo mal tirado. Até podem dizer-me que se ele
tivesse assinalado o guarda-redes podia tê-las defendido. É verdade, mas pelo
menos o FC Porto teria tido essa hipótese. Não podemos esquecer que se o senhor
árbitro é um interveniente no jogo, como é que os seus erros não tem
influência? Vamos deixar de fingir que tudo é desculpável só porque o FC Porto
não foi competente.
4ª Nota:
Fico muito preocupada ao perceber que André Silva tem jogado
todos os jogos, durante todo o tempo – não me lembro se foi substituído alguma
vez – inclusive na seleção. Preocupa-me perceber que Depoitre não é alternativa
ao jovem nº10. E se André Silva se lesiona? ( É favor bater três vezes na
madeira) E se é castigado?
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