Empate no último jogo de 2016
No final de tarde desta Quinta o FC Porto recebeu o
Feirense, em jogo a contar para a 2ª jornada da fase de grupos, grupo B, da
Taça da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto
por: José Sá; Maxi, Boly, Marcano e Alex Telles; Ruben Neves, Herrera e João
Carlos Teixeira; Corona, Depoitre e Brahimi
O FC Porto entrou bem em jogo, com Brahimi, ao minuto 5, a
dar o primeiro sinal de perigo, fazendo a bola embater na barra da baliza
adversária. Ao minuto 21, foi a vez de Herrera ficar perto do golo, tal como
sucedeu com João Carlos Teixeira, ao minuto 26, que viu o guarda-redes
adversário negar-lhe os festejos. Seguiu-se um remate de Depoitre por cima.
Posteriormente, Herrera voltou a ficar perto de marcar, mas o guarda-redes
respondeu com uma defesa. O intervalo não chegou sem que antes houvesse polémica.
Ficaram, novamente, duas grandes penalidades por assinalar, uma num lance de
corte com o braço, a outra num derrube a Herrera.
Os Dragões iniciaram o segundo tempo com vontade de chegar
ao golo o mais depressa possível. Ruben Neves foi o primeiro a rematar, mas
longe do alvo. E um minuto depois, minuto 49, foi Marcano quem ativou o
marcador, colocando os Dragões em vantagem, merecida. No entanto, em vantagem
os azuis e brancos baixaram o ritmo do jogo e, num lance de bola parada, o Feirense
chegou ao empate. E pouco depois obrigou José Sá a aplicar-se numa grande
defesa. Na tentativa de devolver a vantagem portista no marcador, Nuno lançou Óliver
e Rui Pedro, contudo, o golo não surgiu.
O FC Porto não fez uma exibição exuberante, bem longe disso
e mais fraca no segundo tempo, por um lado por culpa do Feirense que
apresentou-se sempre bem organizado defensivamente e com um guarda-redes
inspirado; e por outro por culpa da equipa portista que não conseguiu ser
eficaz no ataque. É óbvio que é necessário dar minutos aos menos utilizados e descanso
aos mais desgastados, mas com isso quebram-se rotinas e o ritmo de jogo baixa.
É um risco que é necessário correr para ter todos em bom nível físico quando
for necessário entrar no onze. Só que todos tem que ter exatamente a mesma
atitude e o mesmo querer, caso contrário, correm o risco de perder o comboio.
Também não podemos ignorar que o senhor do apito voltou a ter influência no
resultado, uma vez que não assinalou duas grandes penalidades: num dos lances
um jogador do Feirense cortou um remate de Herrera com o braço; e no outro
lance, novamente a envolver Herrera, foi derrubado no interior da área. Mas que
fique bem claro, na minha opinião a culpa por esta perda de pontos é do FC
Porto que não conseguiu fazer o que tinha de ser feito.
Em suma, já se sabia que o jogo não ia ser fácil e
confirmou-se, a boa organização dos da Feira complicou a tarefa a um ataque
portista sem rotinas e desinspirado, a quem também faltou mais raça e
determinação.
Com este resultado o FC Porto soma 2 pontos, os mesmos que o
Belenenses e está a dois pontos do Moreirense, com quem joga na última jornada
deste grupo.
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