quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Crónica e Análise: FC Porto 1 – Feirense 1



Empate no último jogo de 2016

No final de tarde desta Quinta o FC Porto recebeu o Feirense, em jogo a contar para a 2ª jornada da fase de grupos, grupo B, da Taça da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto por: José Sá; Maxi, Boly, Marcano e Alex Telles; Ruben Neves, Herrera e João Carlos Teixeira; Corona, Depoitre e Brahimi

O FC Porto entrou bem em jogo, com Brahimi, ao minuto 5, a dar o primeiro sinal de perigo, fazendo a bola embater na barra da baliza adversária. Ao minuto 21, foi a vez de Herrera ficar perto do golo, tal como sucedeu com João Carlos Teixeira, ao minuto 26, que viu o guarda-redes adversário negar-lhe os festejos. Seguiu-se um remate de Depoitre por cima. Posteriormente, Herrera voltou a ficar perto de marcar, mas o guarda-redes respondeu com uma defesa. O intervalo não chegou sem que antes houvesse polémica. Ficaram, novamente, duas grandes penalidades por assinalar, uma num lance de corte com o braço, a outra num derrube a Herrera.
Os Dragões iniciaram o segundo tempo com vontade de chegar ao golo o mais depressa possível. Ruben Neves foi o primeiro a rematar, mas longe do alvo. E um minuto depois, minuto 49, foi Marcano quem ativou o marcador, colocando os Dragões em vantagem, merecida. No entanto, em vantagem os azuis e brancos baixaram o ritmo do jogo e, num lance de bola parada, o Feirense chegou ao empate. E pouco depois obrigou José Sá a aplicar-se numa grande defesa. Na tentativa de devolver a vantagem portista no marcador, Nuno lançou Óliver e Rui Pedro, contudo, o golo não surgiu.
O FC Porto não fez uma exibição exuberante, bem longe disso e mais fraca no segundo tempo, por um lado por culpa do Feirense que apresentou-se sempre bem organizado defensivamente e com um guarda-redes inspirado; e por outro por culpa da equipa portista que não conseguiu ser eficaz no ataque. É óbvio que é necessário dar minutos aos menos utilizados e descanso aos mais desgastados, mas com isso quebram-se rotinas e o ritmo de jogo baixa. É um risco que é necessário correr para ter todos em bom nível físico quando for necessário entrar no onze. Só que todos tem que ter exatamente a mesma atitude e o mesmo querer, caso contrário, correm o risco de perder o comboio. Também não podemos ignorar que o senhor do apito voltou a ter influência no resultado, uma vez que não assinalou duas grandes penalidades: num dos lances um jogador do Feirense cortou um remate de Herrera com o braço; e no outro lance, novamente a envolver Herrera, foi derrubado no interior da área. Mas que fique bem claro, na minha opinião a culpa por esta perda de pontos é do FC Porto que não conseguiu fazer o que tinha de ser feito.
Em suma, já se sabia que o jogo não ia ser fácil e confirmou-se, a boa organização dos da Feira complicou a tarefa a um ataque portista sem rotinas e desinspirado, a quem também faltou mais raça e determinação.
Com este resultado o FC Porto soma 2 pontos, os mesmos que o Belenenses e está a dois pontos do Moreirense, com quem joga na última jornada deste grupo.




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