Obrigada Rui Pedro!
No início de noite deste sábado o FC Porto recebeu o
Sporting de Braga, em jogo a contar para a 12ª jornada da Liga. No final do
encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-0.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto
por: Casillas; Maxi, Filipe, Marcano e Layun; Danilo, Óliver e Otávio; Diogo Jota, André Silva e
Corona.
O FC Porto entrou bem em jogo, contudo, o Sporting de Braga,
bem organizado defensivamente, não permitiu que houvesse oportunidades de golo
nos primeiros 20 minutos. Ao minuto 21, foi Diogo Jota a ficar perto do golo,
no entanto, o remate foi por cima. Minutos depois foi a vez de Óliver não
conseguir enquadrar-se com a baliza adversária. E eis que chegou o primeiro
momento importante do jogo. Grande penalidade assinalada a favor do FC Porto, bracarenses
reduzidos a 10; mas André Silva, com a oportunidade para ativar o marcador e
dar a tranquilidade que a equipa precisava nos pés, permitiu a defesa do
guarda-redes adversário. Ainda antes do intervalo Danilo e Marcano protagonizaram
uma dupla ocasião de golo: o português, respondendo a um cruzamento de Layun,
atirou ao poste, a bola ressaltou no defesa espanhol e acabou nas mãos do
guarda-redes minhoto. Assim, o intervalo chegou com o nulo no marcador a persistir.
No segundo tempo, sabendo que tinha de vencer o jogo, o FC
Porto intensificou a pressão, obrigando o Braga a recuar. As oportunidades de
golo sucederam-se e numa delas, minuto 56, a bola esteve dentro da baliza dos
minhotos, contudo o senhor árbitro anulou o golo, da autoria de Jota, por
suposta falta deste. Poucos minutos depois André Silva não conseguiu marcar.
Seguiram-se três ocasiões de golo negadas pelo guarda-redes bracarense, duas a Brahimi
– que entrou no final do primeiro tempo para o lugar do lesionado Otávio - e uma a
Maxi. E 525 minutos depois, eis que Rui Pedro, carregando a crença da equipa e
de toda uma nação portista, com calma e classe fez o tão desejado golo, ao
minuto 95, que provocou uma explosão de alegria no relvado, no banco e nas
bancadas, que terminou com a sequência de empates e de jogos sem conseguir
marcar.
Não se esperava um jogo fácil e não o foi realmente. O FC
Porto sabia que tinha de ganhar o jogo para não só diminuir distância para o
primeiro lugar, mas também para ultrapassar o Braga. No entanto havia o peso da
ineficácia presente nos últimos jogos, um problema para o qual esperava-se um
fim. Na minha opinião voltou a não faltar garra e crença a esta equipa que,
mais uma vez, tudo fez para merecer sair com os três pontos nas mãos, o
problema foi a ansiedade e a falta de confiança. O FC Porto rematou, só que a
defesa do Braga lá estava e quando não estava o guarda-redes – que foi o melhor
em campo – evitava os festejos. Mas como não há mal que sempre dure, Rui Pedro,
ao 29º remate, sem a pressão, ansiedade e consequente falta de confiança que os
jogadores da equipa principal tem demonstrado nos últimos jogos fruto da falta
de eficácia, teve a frieza suficiente para fazer o tão esperado e desejado golo
que deu a vitória ao FC Porto. E, porque não dizê-lo, provocou alivio nos adeptos
que já estávamos a desesperar perante mais um jogo sem golos. Obrigada, Rui
Pedro!
Em suma, venceu a equipa que mais fez por merecer os três
pontos.
Com esta vitória o FC Porto soma 25 pontos, está no terceiro
lugar, a dois pontos do Sporting e a 4 do Benfica.
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