sábado, 3 de dezembro de 2016

Crónica e Análise: FC Porto 1 – Sporting de Braga 0



Obrigada Rui Pedro!

No início de noite deste sábado o FC Porto recebeu o Sporting de Braga, em jogo a contar para a 12ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-0.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto por: Casillas; Maxi, Filipe, Marcano e Layun; Danilo, Óliver e Otávio; Diogo Jota, André Silva e Corona.
O FC Porto entrou bem em jogo, contudo, o Sporting de Braga, bem organizado defensivamente, não permitiu que houvesse oportunidades de golo nos primeiros 20 minutos. Ao minuto 21, foi Diogo Jota a ficar perto do golo, no entanto, o remate foi por cima. Minutos depois foi a vez de Óliver não conseguir enquadrar-se com a baliza adversária. E eis que chegou o primeiro momento importante do jogo. Grande penalidade assinalada a favor do FC Porto, bracarenses reduzidos a 10; mas André Silva, com a oportunidade para ativar o marcador e dar a tranquilidade que a equipa precisava nos pés, permitiu a defesa do guarda-redes adversário. Ainda antes do intervalo Danilo e Marcano protagonizaram uma dupla ocasião de golo: o português, respondendo a um cruzamento de Layun, atirou ao poste, a bola ressaltou no defesa espanhol e acabou nas mãos do guarda-redes minhoto. Assim, o intervalo chegou com o nulo no marcador a persistir.
No segundo tempo, sabendo que tinha de vencer o jogo, o FC Porto intensificou a pressão, obrigando o Braga a recuar. As oportunidades de golo sucederam-se e numa delas, minuto 56, a bola esteve dentro da baliza dos minhotos, contudo o senhor árbitro anulou o golo, da autoria de Jota, por suposta falta deste. Poucos minutos depois André Silva não conseguiu marcar. Seguiram-se três ocasiões de golo negadas pelo guarda-redes bracarense, duas a Brahimi – que entrou no final do primeiro tempo para o lugar do lesionado Otávio - e uma a Maxi. E 525 minutos depois, eis que Rui Pedro, carregando a crença da equipa e de toda uma nação portista, com calma e classe fez o tão desejado golo, ao minuto 95, que provocou uma explosão de alegria no relvado, no banco e nas bancadas, que terminou com a sequência de empates e de jogos sem conseguir marcar.
Não se esperava um jogo fácil e não o foi realmente. O FC Porto sabia que tinha de ganhar o jogo para não só diminuir distância para o primeiro lugar, mas também para ultrapassar o Braga. No entanto havia o peso da ineficácia presente nos últimos jogos, um problema para o qual esperava-se um fim. Na minha opinião voltou a não faltar garra e crença a esta equipa que, mais uma vez, tudo fez para merecer sair com os três pontos nas mãos, o problema foi a ansiedade e a falta de confiança. O FC Porto rematou, só que a defesa do Braga lá estava e quando não estava o guarda-redes – que foi o melhor em campo – evitava os festejos. Mas como não há mal que sempre dure, Rui Pedro, ao 29º remate, sem a pressão, ansiedade e consequente falta de confiança que os jogadores da equipa principal tem demonstrado nos últimos jogos fruto da falta de eficácia, teve a frieza suficiente para fazer o tão esperado e desejado golo que deu a vitória ao FC Porto. E, porque não dizê-lo, provocou alivio nos adeptos que já estávamos a desesperar perante mais um jogo sem golos. Obrigada, Rui Pedro!
Em suma, venceu a equipa que mais fez por merecer os três pontos.
Com esta vitória o FC Porto soma 25 pontos, está no terceiro lugar, a dois pontos do Sporting e a 4 do Benfica.






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