Vitória da Persistência
Ao início de noite desta segunda o FC Porto recebeu o Desportivo
de Chaves, em jogo a contar para a 14ª jornada da Liga. No final do encontro
verificou-se a vitória dos Dragões por 2-1.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto
por: Casillas; Maxi, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo e Óliver; Corona,
Diogo Jota, André Silva e Brahimi.
O FC Porto procurou entrar bem em jogo, com Brahimi a ficar
perto do golo logo ao segundo minuto do jogo. Contudo, a boa organização defensiva
e os rápidos contra-ataques do Desportivo de Chaves trocaram as voltas aos portistas.
Tudo começou quando os flavienses, ao minuto 12, inauguraram o marcador através
de um lance em que Filipe escorregou e a bola acabou por bater em Danilo,
traindo Casillas. O guarda-redes espanhol dos Dragões foi ainda chamado a
intervir em dois lances que poderiam ter complicado, ainda mais, a vida dos
portistas.
O FC Porto entrou no segundo tempo decidido a virar o
resultado a seu favor. Para tal, começou a pressionar mais, empurrando o Chaves
para a sua zona defensiva sem deixar que conseguisse sair em contra-ataque e as
ocasiões de perigo a favor dos azuis e brancos foram surgindo. André Silva, ao
minuto 52, fez o golo que daria o empate, no entanto, o senhor do apito
considerou, erradamente, que o mesmo teria sido obtido em fora-de-jogo e anulou-o.
Pouco depois Corona rematou, o guarda-redes adversário defendeu para a frente e
na sequência Maxi sofreu uma falta no interior da área que o senhor árbitro não
viu. Seguiram-se três remates de André Silva, a um deles o guarda-redes
flaviense respondeu com uma defesa. O golo acabaria por chegar ao minuto 72,
por intermédio de Depoitre, que minutos antes tinha substituído Diogo Jota. E
ao minuto 77, Danilo, com um forte remate de fora da área, completou a
reviravolta no marcador. Até ao final o FC Porto tratou de gerir o resultado.
Não se esperavam facilidades e não as houve de todo; se já
não era fácil contra 11, mais difícil ficou contra 14. Tal como se esperava o
Desportivo de Chaves apresentou-se no Dragão com uma boa organização defensiva,
e com um contra-ataque rápido que complicou, muito, a vida do FC Porto que ao
intervalo estava a perder. Mas como esta equipa é determinada e persistente, no
segundo tempo conseguiu dar a volta a um resultado que, a dada altura, parecia
difícil de virar. Na minha opinião a primeira parte não correu nada bem, o que
contrastou com a segunda parte, que foi melhor, onde gostei, sobretudo, da
atitude de nunca desistir.
Alguém consegue explicar-me porque é que na dúvida não se beneficia
quem ataca? Será que esta lei só não se aplica ao FC Porto? É que já não é a
primeira vez que os azuis e brancos vem golos ser anulados quando os jogadores
estão em linha. Se tem dúvidas, porque não beneficiam quem ataca? E mais uma
vez uma grande penalidade por assinalar, já vão 15! Vamos bater algum recorde?
Em suma, o FC Porto venceu justamente um jogo que foi
difícil e em que teve de jogar contra 14.
Com esta vitória o FC Porto soma 34 pontos e volta a estar a
1 do Benfica, que ainda tem um jogo a menos.
PS. Que grande ambiente nas bancadas do Dragão! Que grande
apoio! Que sintonia entre a equipa e os adeptos!
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